26 DE FEVEREIRO DE 2020: O início da pandemia no Brasil.

minha 1ª dose

    No dia 26 de fevereiro de 2020, o Brasil recebeu a primeira confirmação de caso de Covid-19, a doença viral que se espalhou rapidamente pelo mundo inteiro. A notícia foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que divulgou que o paciente era um homem de 61 anos que tinha acabado de chegar de uma viagem aos Estados Unidos. Este paciente foi hospitalizado no Rio de Janeiro e se tornou o primeiro caso confirmado de Covid-19 no país.

    A partir deste momento, o Brasil estava oficialmente em alerta para o surto de Covid-19. O Ministério da Saúde comandado por Luiz Henrique Mandetta iniciou os trabalhos para desenvolver medidas de prevenção e controle da doença, embora possamos encontrar inúmeros indícios de que a política defendida pelo Presidente à época era de desacreditar sobre os risco que esta doença traria e trouxe para nosso país.
Também foram feitos testes em massa e medidas de restrição em todas as regiões brasileiras, incluindo a suspensão de voos internacionais, fechamento de fronteiras, isolamento social e obrigatoriedade de uso de máscaras, entretanto muitos governadores tiveram que ir contra a vontade do presidente da república que não autorizou a compra da vacina ainda no final daquele mesmo ano.

minha esposa e eu
Minha esposa e eu
        No começo de março, a pandemia já estava se espalhando por todo o Brasil e milhares de pessoas já tinham sido diagnosticadas com Covid-19. O medo e a incerteza se espalharam rapidamente, e as consequências foram imediatas. O Brasil ficou em estado de calamidade pública, o que significava que o governo assumiu o controle das decisões de saúde, educação e economia deixando assim um rastro de incompetência, descaso, corrupção e milhares de vidas perdidas.

minha mãe na fila da 1ª dose
    O início da Covid-19 no Brasil foi um momento difícil para o país, mas os brasileiros mostraram que vencer um desafio dessa magnitude era possível. Apesar de todas as restrições impostas, os brasileiros conseguiram desenvolver uma abordagem criativa para enfrentar a pandemia, com foco na prevenção, cuidado mútuo e solidariedade.

    O governo federal teve um papel fundamental nas mortes de quase 700 mil pessoas em todo o país por conta da política negacionista adotada por eles, fazendo assim, uma grande parte da população desacreditar na importância da vacina, prática já bastante estabelecida em todo o pais e exemplo para outros países nos últimos anos.
Muitas das decisões do governo, como o corte de verbas para o setor de saúde e o esquecimento dos povos indígenas, foram criticadas pelos brasileiros. Essas ações contribuíram para a desigualdade na saúde e à falta de acesso aos serviços básicos de saúde, o que resultou em níveis alarmantes de mortes no país. Além disso, a corrupção no governo federal impediu que os recursos necessários fossem usados ​​para combater efetivamente a Covid-19, o que também contribuiu para o aumento das mortes. Portanto, o governo federal tem responsabilidade direta na tragédia que se abateu sobre o Brasil
O último ministro da Saúde do Brasil foi Marcelo Queiroga. Ele foi nomeado pelo ex-presidente Bolsonaro em março de 2021, após a saída de Eduardo Pazuello do cargo. No entanto, antes de Queiroga, o país teve outros três ministros da Saúde durante a pandemia da COVID-19: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello. Mandetta ocupou o cargo de janeiro de 2019 a abril de 2020.

 

minha mãe recebendo a carteira de vacinação

O HISTÓRICO

O Brasil tem uma história de sucesso na área de imunização e já foi considerado referência mundial em cobertura vacinal. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil, criado em 1973, é um dos maiores programas públicos de vacinação do mundo, reconhecido internacionalmente pela sua abrangência e eficácia. Ao longo dos anos, o PNI conseguiu controlar diversas doenças imunopreveníveis no país no qual disponibiliza 17 vacinas para combater mais de 20 doenças dentre elas a poliomielite, o sarampo, a rubéola e a difteria. Além disso, o programa foi responsável por introduzir no país novas vacinas, como a vacina contra o HPV, que protege contra o câncer de colo do útero.
Graças à ampla rede de unidades de saúde, à logística de distribuição de vacinas e ao trabalho de mobilização e conscientização da população, o Brasil já alcançou coberturas vacinais próximas ou superiores a 90% para diversas doenças.
No entanto, é importante ressaltar que a cobertura vacinal no Brasil não é uniforme em todas as regiões e grupos sociais, e que nos últimos anos têm ocorrido alguns desafios relacionados à desinformação e ao movimento antivacina encabeçada pelo ex-presidente da república e reforçada por outras milhares de pessoas.
minha mãe e eu
O Brasil não pode ser considerado um exemplo para o mundo no quesito de vacinação , uma vez que o país enfrentou diversos desafios em relação à distribuição e aplicação das vacinas contra a COVID-19 na gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello.
Embora o Brasil tenha um programa nacional de imunização reconhecido internacionalmente, a campanha de vacinação contra a COVID-19 no país enfrentou atrasos na entrega das doses, dificuldades na aquisição de insumos e problemas na distribuição das vacinas para os estados e municípios. Além disso, houve uma série de controvérsias políticas em torno da vacinação, o que prejudicou o andamento da campanha.
    Em termos de cobertura vacinal, o Brasil também não está entre os melhores países do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em fevereiro de 2023, cerca de 66% da população brasileira havia recebido pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19, o que é um índice razoável, mas ainda aquém de países como Israel, Reino Unido e Chile, que têm coberturas vacinais mais altas.
    Embora o Brasil tenha um programa nacional de imunização reconhecido internacionalmente e já tenha sido exemplo mundial em cobertura vacinal, atualmente o país enfrenta dificuldades na distribuição e aplicação das vacinas contra a COVID-19, além de controvérsias políticas em torno da vacinação. Apesar dos esforços para acelerar a vacinação, o país ainda não tem uma cobertura vacinal tão alta quanto outros países, o que não permite considerá-lo um exemplo no quesito de vacinação nos dias atuais.


                                                        CÁSSIO ROCKEBACK


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